As vezes você fica com tanta raiva de algumas pessoas ou atitudes que dá vontade de explodir? Mas essa cólera é como se você tomasse veneno, desejando que o outro morra! Só prejudica a você mesmo! As outras pessoas não são atingidas.
Diz uma fábula Cherokee:
“Os anciões de uma tribo estavam preocupados com um jovem índio que andava muito agressivo.
O avô do menino o leva para conversar nos ermos da pradaria. O jovem lhe conta que estava com raiva pela injustiça que seus amigos haviam cometido contra ele.
O velho indio aponta para o horizonte e depois para si mesmo.
– Entendo sua raiva. Na planície dentro do meu peito, há uma batalha terrível entre dois lobos que vivem dentro de mim para dominar meu espírito.
O garoto o ouve com atenção.
– Um é negro – continua o velho – como a calada da noite. Seus dentes são tenazes como a raiva, a inveja e o ciúme. Suas garras são afiadas como a cobiça, a arrogância e a pena de si mesmo. Esse lobo fareja de longe a culpa, ressentimento e a inferioridade. Ele busca o orgulho, a glória e a superioridade.
– O outro é branco. Seu olhar é tranquilizador como o perdão de um pai, seus músculos fortes são como a esperança de um amanhecer. Seus pelos brilham como a serenidade de um lago. Ele fareja paz, humildade e empatia onde estiver. Ele é veloz como um gesto de bondade, audaz como a generosidade. Esse lobo busca a verdade, harmonia e a fé.
Ambos ficam em silêncio contemplando a pradaria, mas de mente inquieta, o neto pergunta ao avô:
– Qual lobo vence?
O velho indio bate no peito do menino:
– Aquele que você alimenta!”
Então? Qual lobo você alimenta? Qual quer alimentar agora?
Decida por uma vida mais feliz. Você só tem a ganhar com isso!